14 de dezembro de 2019 a 15 de fevereiro de 2020

A mostra MUSEU É NOSSO ocupa a galeriae o mezanino doMuseuUniversitário de Arte/MUnA da UniversidadeFederal deUberlândia/UFU com “recortes” de seu próprio acervo. Os“recortes” compõem-se de “pinçadas” sobre o acervo do Museu, que se fazem acompanhar de textos de estudantes
e professores do Curso de Artes Visuais da UFU. Os textos produzidos respondem à provocação do Professor Miyoshi: “Ponha o olhar à prova”. Faça seu texto. O Museu é de todos nós!”. Cada texto encontra-se próximo à obra escolhida a que se reporta e busca não só informar o visitante sobre ela, mas também a revestir de um olhar renovado, ao mesmo tempo em que tenta encorajar o visitante a construir sua própria visão dela.

A mostra conta com obras de artistas como Carlos Scliar, Cildo Meirelles, Nelson Leirner e Renina Katz e de egressos, professores e ex-professores do Curso de Artes Visuais da UFU.

ALEXANDER MIYOSHI é o curador da mostra. Pós-Doutor em Artes Plásticas pela ECA-USP; Professor Associado de Teoria, Crítica e História da Arte no Curso de Artes Visuais do Instituto de Artes/Iarte da UFU; autor do livro Arquitetura em suspensão e diversos textos sobre arte, arquitetura e cultura; com extensa prática na curadoria de exposições de arte e pesquisa em história da arte e da arquitetura.

 

Pela curadoria doProfessor ALEXANDER MIYOSHI, o MUnA leva à Sala Lucimar Bello a mostra REVELAÇÕES,  de YURI RAMOS. O título da exposição busca remeter tanto ao Livro das Revelações, o Apocalipse, quanto aos processos de desvelamentos públicos e privados, exacerbados pelas mídias.

Revelações é um conjunto de sete retratos, seis deles apenas de rosto, expostos de modo frontal, de mulheres e homens próximos ao artista. O sétimo, único de corpo inteiro, representa uma ação.

Yuri Ramos é aluno do Curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Uberlândia/UFU. As imagens da mostra são parte de seu  trabalho
de conclusão de curso, sob orientação
do Professor Miyoshi.


 

JÁ ACONTECEU POR AQUI:

14 de novembro a 07 de dezembro de 2019

A exposição EU, CHICO,de CÉLIA ALOI, traz o pai da artista como figura central; figura que, segundo ela mesma, cruza toda a sua vida a partir do momento em que figura materna lhe é irreversivelmente subtraída. Essa vida, registrada em fotografias, foi então relida pela artista por meio da pintura, “microscopicamente”, segundo ela mesma. Ao mesmo tempo em que figura
paterna lhe teria restado como âncora afetiva, teria sido também por uma leitura de sua fragilidade progressiva que a artista teria trazido para o momento considerações sobre o futuro e o próprio destino.

Célia Aloi vive e trabalha em Ribeirão Preto, SP. Tendo participado de várias grupos de estudos em artes visuais, conta, em seu currículo, com quatro mostras individuais e diversas participações em coletivas pelo estado de São Paulo.

 

GEOMETRIA HÍBRIDA intitula exposição de MOZILEIDE NERI. A exposição parece buscar a importância do olhar sobre a obra impressa. Seria a partir de um olhar atento que novas possibilidades de leitura ocorreriam. Cada obra impressa inspiraria ao observador um jogo de revelar e esconder significados. O trabalho resulta do processo criativo da artista plástica com a técnica da xilogravura. O respectivo imaginário poético emergiria numa dinâmica em que a escolha de matrizes geométricas funcionaria como esquema experimental de organização que iria, pouco a pouco, dando corpo a cada obra.

Mozileide Neri é poetisa, contista, cronista e artista plástica; graduada em Produção Cultural com pós-graduação em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação, ambos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. É editora e designer do periódico trimestral “Labirinto Literário”. Atualmente a artista tem quatro projetos expositivos circulando por todo o país. Conta ainda com participações em coletivas internacionais em países como Itália, França e Índia.

 

O incessante som do tique-taque. Um pêndulo de cinquenta relógios de bolso. O transbordamento do tempo...

SEM PRESSA intitula exposição de WEIMAR na Sala Lucimar Belo do Museu Univer-sitário de Arte/MUnA da Universidade Federal de Uberlândia/UFU. A exposição traz arte em vídeos, que utilizam a técnica de animação Stop Motion. A artista quer convidar o público a pensar sobre nossa impossibilidade de controlar o tempo frente às adversidades da vida: o tempo em camadas, o tempo poupado, o tempo acumulado, o tempo perdido... Sem pressa é um desdobramento da instalação Só o que não é do tempo permanece no tempo, que Weimar apresentou, também no MUnA, em 2013. Este trabalho teve início com uma pesquisa feita pela artista na qual perguntou a diversos amigos quais eram os cheiros que caracterizavam
a sua infância. Descobriu que, para a maioria deles, os cheiros da casa dos avós eram a lembrança mais citada.

Weimar vive e trabalha em Ribeirão Preto. Tem obras no acervo do Museu de Arte de Ribeirão Preto/MARP e no Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande /MARCO.


Serviço

Visitação: Até 07/12/2019.
Horários: Segunda a quinta das 8:30h às 18:30h, sexta das 8:30h às 21h
e sábado das 10 às 17h

Agendamento de visitas de grupos pelo e-mail educativo@muna.ufu.br Local:
MUnA – Praça Cícero Macedo, 309, bairro Fundinho, Uberlândia, MG.

Entrada franca.

 

06 de setembro a 05 de outubro de 2019

UESLEI ALMEIDA PACHECO é mestrando em Programa de Pós-graduação em Artes/Mestrado do Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia, graduando em Artes Visuais da Universidade Federal de Uberlândia, especialista em Engenharia de Segurança pela Universidade Federal de Uberlândia, graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitário do Triângulo. Membro do Conselho do MUnA, pesquisando a arquitetura moderna, o que permite levar caminhos ou percursos de um discurso visual através de trabalhos bidimensionais e tridimensionais. Participou de exposições coletivas como “EntreSignos” – 2018; “DUAS DÉCADAS DO MUSEU UNIVERSITÁRIO DE ARTE – MunA” – 2016; Entre Instantes” – 2016;  realizou curadorias como: ”Reflexões Visuais: arte e cidade”- 2019 (MUnA); “Fé e Folia” – 2018 no MAS (Museu de Arte Sacra); Concreto de W, Y, Z” e “Ovoides” – 2015 no Laboratório Galeria/ UFU.



COMPLEXIDADE DO VER
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olhar uma pintura é se lançar aos sentidos da percepção, que atinge uma corporeidade pungente. Frente à sua superfície, o arcabouço histórico dessa linguagem artística insinua caminhos, a se desdobrar pelas inúmeras possibilidades de expansão de suas margens, apresentando imagens que nos desafiam. A série de pinturas de Ueslei Almeida A série de pinturas de Ueslei Almeida busca acionar novas percepções, disparariam outros pontos de vista e orientação espacial, levando os planos pictóricos a transformar-se em forças que geram extensões ilimitadas. Se apresentam cores em geometrias e, no centro ou em algum desvio que levaà profundidade, insere-se uma forma-fundo empastada que adejam nos olhos
.
Escapa pelas arestas e aterrissa em um lugar que, bem delimitado, sussurra um firmamento. Estabelecem-se, assim, relações difusas entre os planos, que provocam a perspectiva. Podem também trazer à mente planos com uma qualidade arquitetônica inerente que criam tangentes evocativas em cada espectador.

Em sua abordagem, os croquis fornecem o ponto de partida e, apesar de suas intenções iniciais, as composições podem ser afetadas enquanto o artista explora combinações de cor, que se desdobram a medida que a superfície as recebe. A consciência da tela plana, de seus limites e as composições construídas permitem flagrar afinidades que se referem, em sentido amplo, com o Abstracionismo e o Construtivismo.

 

VULCÕES, DESERTOS, MONTANHAS E MARES dátítulo à exposição da artista BEATRIZ RAUSCHER; exposição que tem como fundamento indagações sobre a maneira pela qual atribuímos significados aos espaços e lugares.  

As paisagens físicas são objeto de interesse  de milhares de pessoas em busca da experiência da natureza. A proposta desse conjunto de trabalhos foi colocar em evidência as distâncias e proximidades (físicas e conceituais) dos espaços onde se dá  a experiência da paisagem.  

Os trabalhos expostos são séries de fotografias tomadas em diferentes lugares. Eles propõem aproximações entre lugares fisicamente distantes e levam o observador  a questionar a experiência da natureza mediada pela imagem. Na perspectiva  da imagem, é possível observar que a técnica,  a história da arte, e ao mesmo tempo,  a cultura das imagens, têm seu papel  na construção das nossas percepções. Assim também é a fotografia de paisagem:  mescla de subjetividade, acordo técnico  e propagação cultural. O trabalho é  o resultado parcial de pesquisa no campo da imagem, desenvolvida na residência pós-doutoral na Escola de Belas Artes da UFMG em Belo Horizonte.  

Para realização desse projeto foi necessário abrir e examinar um grande conjunto  de fotografias tomadas em diversas épocas  e lugares, pensando o arquivo como gerador de grupos de temas amplos e subgrupos  de assuntos mais específicos. Partiu-se  da hipótese que rever fotografias de diferentes épocas permitiria “despertar” sentidos latentes e originários, assim como, produzir outros.

 

A um só tempo... a luz abre passagens e cria volumes... falseia e demonstra... revela os fatos na ilusão... e diz a mais crua verdade mentindo... traz ainda consigo sua irmã siamesa: a sombra..

HALUZ ENCANTUS intitula exposição de DOUGLAS DE PAULA na Sala Lucimar Belo do Museu Universitário de Arte da Universidade/MUnA Federal de Uberlândia/UFU. A exposição traz arte em projeções de imagens interativamente ajustáveis a elementos arquitetônicos.

O artista quer convidar o público a questionar as diversas formas de emergência da luz à percepção humana no cotidiano: a luz que revela, a luz que falseia, a luz que denuncia o espaço, a luz que se faz “corpo”...

Haluz Encantus é parte do projeto Fantomias, simulacros da luz desenvolvidos no processo de doutoramento do artista na Universidade de Brasília/UnB, sob orientação da Professora Doutora Daniela Fávaro Garrossini.

Douglas de Paula é professor do Curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Uberlândia/UFU. Em seu currículo, conta com diversas exposições individuais e coletivas, sendo boa parte delas de ordem nacional ou internacional